19
Dez 11

novo site Global City 2.0

Como decerto recordarão o projecto 'GLOBAL CITY 2.0' pretende constituir-se como uma REDE INFORMAL DE ‘MOVIMENTOS CÍVICOS DE CIDADE’ e um ESPAÇO DE REFLEXÃO sobre o POTENCIAL DESTAS FORMAS EMERGENTES DE ‘DEMOCRACIA DE PROXIMIDADE’ para transformar as cidades e a vivência urbana no seu todo.

Relembramos que esta é uma iniciativa desenvolvida pelo movimento 'Cidades pela Retoma' (http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/ & https://www.facebook.com/groups/cidadespelaretoma/ &  https://www.facebook.com/CidadespelaRetoma) em parceria com um conjunto de instituições/organizações  de Portugal, Brasil, Espanha, Argentina, Itália, Reino Unido, Estónia, Israel, Austrália e Estados Unidos envolvendo uma rede de investigadores, profissionais e demais cidadãos interessados.

Após alguns meses de trabalho temos o prazer de vos convidar a visitar o novo site do projecto (http://www.globalcitynetwork.org/) desenvolvido em regime de voluntariado pela empresa Ponto C de Aveiro (https://www.facebook.com/pontoc.volunteer). Convidamo-lo a inscrever a sua organização no ‘mapa mundo da cidadania pelas cidades’ e a enviar notícias de eventos ou actividades relevantes que entendam pertinente divulgar.

Para mais informações solicitamos o contacto através do email cidadespelaretoma@gmail.com.

 

 

Global City 2.0

Site http://www.globalcitynetwork.org/

Blogue antigo http://globalcity.blogs.sapo.pt/

grupo no Facebook https://www.facebook.com/groups/CityCivicMovements/

 

publicado por JCM às 18:51 | comentar | favorito
15
Dez 11

Novas plataformas

No quadro das iniciativas que o movimento 'Cidades pela Retoma' tem vindo a desenvolver foi lançado recentemente um grupo na plataforma Facebook  designado ‘Cidades pela Retoma e Transição’ (https://www.facebook.com/groups/cidadespelaretoma/) que se destina à divulgação e discussão de questões relevantes (notícias, estudos, projectos,…) relacionadas com a temática do papel e potencial das cidades no quadro actual de transição social e económica.

Entretanto o blogue http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/ tem um conjunto de novos contributos de reflexão que justificam uma visita e comentário.

Por último se desejarem inscrever-se na mailing-list de discussão podem fazê-lo no seguinte link https://groups.google.com/group/cidadespelaretoma   

publicado por JCM às 13:37 | comentar | favorito
11
Dez 11

Cidades pela Retoma no Cidadania 2.0

publicado por JCM às 17:09 | comentar | favorito
11
Out 11

Aliança

http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/80744.html

https://www.facebook.com/CidadespelaRetoma

 

 

 

publicado por JCM às 14:01 | comentar | favorito
08
Out 11

Agenda Local Colaborativa pela Retoma, um contributo para reflexão

publicado por JCM às 00:09 | comentar | favorito
06
Out 11

Agenda Local Colaborativa pela Retoma

Imaginem que cada uma das nossas 305 comunidades locais se organizava para identificar um conjunto de ideias/projectos de baixo-custo e alto-impacto que procurasse resolver problemas/valorizar potencialidades dos seus centros urbanos, em diversos domínios (cultura, mobilidade, recuperação de edificios devolutos, agricultura de proximidade, envelhecimento activo).

Que os cidadãos (individual ou colectivamente organizados) eram parte activa na reflexão e identificação das ideias. Que se mobilizavam diferentes saberes (ciencia, arte, empreendedorismo, território) para qualificar essas ideias. E que se alinhavam energias e formas de finaciamento local para que as ideias ganhassem vida. Por último que durante este processo se iriam partilhando entre as 305 comunidades as experiências, as aprendizagens e os resultados.  

Não valerá a pena experimentar?

JCM

publicado por JCM às 13:36 | comentar | favorito
03
Out 11

Por uma ‘‎Agenda Local Colaborativa pela Retoma’

Vivemos, provavelmente, um dos períodos mais complexos e difíceis da nossa existência recente, com sinais diários de uma profunda crise financeira, económica e social cujas consequências, dizem, ainda estão longe de ser percebidas.

Como habitualmente, gastamos as nossas energias a tentar encontrar os culpados da crise, carpindo mágoas sobre as suas consequências, mas reflectindo pouco sobre as razões que a originaram ou esquecendo de procurar identificar formas criativas dela sair.

Sendo consensual que as medidas até agora implementadas (cortes na despesa e aumento de impostos) têm um alcance limitado e não são suficientes para resolver o problema de fundo, urge procurar encontrar respostas para duas questões centrais. Como estimular o desenvolvimento económico e social, isto é, como gerar novos empregos e criar riqueza, e, segundo, como fazê-lo de forma colaborativa, isto é como podemos mobilizar as diferentes forças e energias cívicas, intelectuais, produtivas e poderes públicos para, em conjunto, encontrarmos soluções com benefícios mútuos?

Não estando sozinhos neste dilema, talvez valha a pena olhar para a forma como outros países têm procurado responder às questões colocadas. Das várias medidas que têm vindo a ser tomadas salienta-se a crescente importância que é atribuída ao papel das cidades na promoção do desenvolvimento económico e social e na criação de emprego (Europa 2020 - Smart, Sustainable and Inclusive Economy & Territorial CohesionUS Urban Policy –American Jobs Act American Recovery and Reinvestment Act ).

Em Portugal esta aposta tem vindo a ser discutido de forma ténue. Ainda assim, têm vindo a surgir algumas iniciativas que visam chamar a atenção para a sua oportunidade. Do conjunto salienta-se as iniciativas promovidas no âmbito da plataforma ‘Cidades pela Retoma’ (https://www.facebook.com/CidadespelaRetoma) que, de alguma forma, têm procurado reflectir sobre o papel das cidades e das suas comunidades na Retoma, apelando à necessidade de um novo quadro de transição do nosso modelo de organização e desenvolvimento económico, social e espacial.

Na sequência de alguma reflexão produzida, tem vindo a ser discutida a pertinência e oportunidade de se produzir uma ‘AGENDA LOCAL COLABORATIVA PARA A RETOMA ‘, um desafio que estimule o envolvimento das comunidades locais, agentes sociais e económicos, poderes municipais e instituições do sistema científico e tecnológico na procura de respostas criativas para o crescimento e desenvolvimento económico à escala local.

Para isso, foi sugerido o lançamento de um desafio colaborativo que vise sugerir ou identificar iniciativas, projectos ou acções de ‘baixo-custo e alto-impacto’ que respondam à resolução de problemas concretos ou à valorização de potencialidades das cidades num conjunto de domínios relevantes, por exemplo na economia da cultura, na regeneração e construção sustentável, na economia social e solidária, no envelhecimento activo, na mobilidade sustentável, na alimentação local e na relação cidade/campo.

As acções a sugerir devem responder ao interesse colectivo, ser de baixo custo, de localização cirúrgica e de execução rápida e visível. Para além disso, devem valorizar a ligação entre conhecimento científico e empírico e gerar impacto positivo nas comunidades locais (emprego, criação de valor, melhoria qualidade de vida).

Este ambicioso exercício exigirá uma forte mobilização à escala local, envolvendo cidadãos, organizações e autarquias locais, com vista à construção, validação, disseminação e apoio à implementação das ideias/projectos e deverá procurar identificar sistemas inovadores de financiamento local (‘Crowdfunding’) em cada cidade, tal como foi sugerido recentemente por Obama no seu American Jobs Act.

Está na altura das comunidades locais e seus responsáveis autárquicos se mobilizarem para passar a ter um papel mais activo na procura de soluções para retoma. Deixo-vos pois o desafio para comparecerem na conferência que a associação Faro1540 vai organizar no dia 7 de Outubro(http://www.faro1540.org/?p=1075) para que contribuam com os vossos comentários e sugestões para o desenvolvimento deste estimulante desafio colectivo. 

José Carlos Mota, Investigador e docente do DCSPT - Universidade de Aveiro (jcmota@ua.pt)

publicado por JCM às 23:07 | comentar | favorito
22
Jul 11

‎'CIDADES PELA RETOMA, REFORMA E TRANSIÇÃO‘ O PAPEL DOS ‘MOVIMENTOS CÍVICOS’ QUE REFLECTEM SOBRE AS CIDADES, NUM CONTEXTO DE TRANSIÇÃO

publicado por JCM às 09:30 | comentar | favorito
08
Jun 11

fotografias da 1.ª sessão - 2ª Conferência Cidades pela Retoma Porto (3 Junho)

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Boas-vindas | Miguel Barbot | ACdP

http://www.acdporto.org/

Reabilitação Low-cost | Filipe Teixeira | Plano B e Low-cost Houses

http://lowcosthouses.wordpress.com/ & http://www.planobporto.com/

A criatividade em tempo de crise: caso FilmesdaMente | Nuno Rocha e Victor Santos | FilmesdaMente

Projecto Es.Col.A | João Taborda e Ewelina | Es.Col.A: espaço autogestionado do Alto da Fontinha

 

publicado por JCM às 09:00 | comentar | favorito
10
Mai 11

Cidades pela Retoma em Faro

 

 

 

publicado por JCM às 22:14 | comentar | favorito
27
Abr 11

comunicação do 'Cidades' no Seminário ”Águeda: cultura, inovação e criatividade” - CM Águeda - 27 ABRIL 2011

publicado por JCM às 22:22 | comentar | favorito
15
Mar 11

Cidade pela Retoma na RTV

 

 

 

publicado por JCM às 14:00 | comentar | favorito
07
Fev 11

Global City 2.0 (mapping citizenship)


Ver Blogues de Cidades num mapa maior

 

 

 

[AUSTRALIA, CANADA, ISRAEL, SPAIN, UK, GERMANY, USA]

link

 

[BRASIL]

link

 

[PORTUGAL]

link

 

 

 

[en]

The civic project 'No economic recovery without cities [& citizens]' is launching a challenge of creating a global list of 'blogs [or sites] of streets, neighbourhoods, villages or cities’ promoted by citizens or groups of citizens that whish to think collectively about the future of the places they live and/or work.
The initiative is developed under the spirit of '2011 European Year of Volunteering to promote more active citizenship’ (http://europa.eu/volunteering/) and seeks to involve citizens and groups of citizens worldwide.
The provisional list ['2011 global urban blogs map'] can be found here: http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/31893.html [Googlemap].
We appreciate all the help you can give in spreading the idea!

Comments and suggestions to noeconomicrecovery@gmail.com


[pt]
Aproveitando o facto de 2011 ser o ‘ano Europeu do Voluntariado para promover mais cidadania activa’ (http://europa.eu/volunteering/) o movimento ‘Cidades pela Retoma’  (http://www.facebook.com/CidadespelaRetoma) entendeu lançar o desafio de criar uma lista nacional de ‘blogues [ou sites] de ruas, bairros, vilas ou cidades’.

Esta lista não pretende ser mais do que uma sistematização dos vários espaços virtuais (blogues ou sites) promovidos por cidadãos e grupos de cidadãos que gostam de pensar de forma colectiva sobre o futuro das suas cidades.

A lista provisória pode ser consultada: http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/30748.html

Os contributos e sugestões de blogues/sites podem ser enviados para cidadespelaretoma@gmail.com.

Agradecemos a colaboração na divulgação desta iniciativa

 


[es]
Aprovechando el hecho de que 2011 es el año del 'voluntariado para promover la ciudadanía activa' (http://europa.eu/volunteering/ ) el movimiento 'Cidades pela Retoma’ (http://www.facebook.com/CidadespelaRetoma) pone en marcha el desafío de crear un mapa geo-refenerciado de 'blogs de calles, barrios, villas o ciudades'.
Esta lista no pretende ser más que un sistema de sistematización de espacios virtuales (blogs o webs) promovidos por ciudadanos y grupos de ciudadanos que aprecien pensar de forma colectiva sobre el futuro de sus ciudades, y quien sabe, una oportunidad de intercambio de experiencias y de aprendizaje común.
El mapa (en construcción) puede consultarse en http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/
Nos gustaría que esta idea colaborativa pudiese llegar a Espana e America Latina. En ese sentido agradecemos todo el apoyo de divulgación.
Agradeciendo de antemano, nos despedimos con los mejores deseos.
Comentarios y sugerencias: noeconomicrecovery@gmail.com

'No economic recovery without cities & citizens' | 'Cidades pela Retoma'
publicado por JCM às 13:40 | comentar | ver comentários (5) | favorito
14
Jan 11

Rua das Ideias

 

O projecto colaborativo 'Cidades pela Retoma' tem vindo a procurar dinamizar a reflexão sobre o futuro das cidades e sobre como estas e as suas comunidades podem contribuir para a retoma económica [lista das actividades organizadas*].
Uma das últimas iniciativas deste movimento informal de cidadãos (aberto à participação de todos os interessados ) é o projecto 'RUA DAS IDEIAS' que pretende funcionar como um exercício colaborativo de identificação e geração de ideias ou projectos 'de baixo custo e alto valor acrescentado' que visem contribuir para a animação económica e social das nossas cidades.
A iniciativa está ainda no seu início mas foram já recolhidos cerca de uma dúzia de projectos que começam aos poucos a dar vida à nossa 'Rua das Ideias'.
Pretendemos envolver neste exercício os cidadãos, as instituições da administração local, regional e central e as organizações e associações culturais, sociais e económicas.
Neste sentido, vimos por este meio solicitar o vosso apoio na divulgação da iniciativa e convidar-vos a participar neste exercício colaborativo (ficha em anexo).
Participem!


publicado por JCM às 13:00 | comentar | favorito
13
Jan 11

5 passos para esta campanha [2011 Ano Europeu das Actividades de Voluntariado Que Promovam Uma Cidadania Activa]

Campanha Cívica ‘Cidades para a Retoma’ | 5 passos

http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/

 

Objectivo

Num momento de particular dificuldade financeira e económica do país, a campanha cívica ‘Cidades pela Retoma’ pretende sensibilizar os poderes públicos (nacionais e locais), os agentes económicos e sociais e os cidadãos para a pertinência e oportunidade de reflectir sobre o papel das cidades na retoma económica.

A campanha que agora se inicia insere-se num desafio cívico internacional designado ‘No economic recovery without cities’, iniciativa desenvolvida no espírito da “World Urban Campaign” (http://www.unhabitat.org/) que as Nações Unidas estão a levar a cabo em 2010.

 

Conceito

A campanha irá mobilizar os cidadãos, em particular os especialistas da temática das cidades (técnicos e cientistas), empresários,  personalidades das artes, cultura e dos media e, ainda, individualidades que desempenhem cargos de responsabilidade política a participar num exercício de reflexão colectiva sobre o papel das cidades na actual fase de desenvolvimento do país, que vise identificar e avaliar os seus recursos com potencial para o desenvolvimento económico e social e ajudar a definir uma ‘agenda local para a retoma’.

5 passos para concretizar a ideia

  1. Divulgue a Campanha ‘Cidades pela Retoma’ - ela só terá força se formos muitos!
  1. Organize um grupo promotor local da campanha. Promova um encontro preliminar com as pessoas interessadas da sua cidade para pensar como a iniciativa pode ser levada a cabo e procure mobilizar especialistas ou investigadores que conheçam ou vivam na sua cidade (é importante trazer conhecimento técnico e científico para o processo de reflexão). Numa fase subsequente, convide alguns elementos da sua comunidade (economia, cultura, terceiro sector, ensino, saúde, política e media) para ajudar a participar no lançamento da ideia.
  2. Crie um blogue/site para informar a sua comunidade sobre a ideia. O blogue/site deve dar informação clara sobre: campanha e seus objectivos; contactos dos promotores; iniciativas desenvolvidas ou a desenvolver (calendário); exemplos de recursos/dinâmicas relevantes da cidade (que ajudem a mobilizar para a acção).
  3. Promova um conjunto de conversas informais sobre o papel da sua cidade na ‘retoma económica’ onde se procure: i) discutir e compreender os ‘problemas económicos e sociais’ da cidade; ii) identificar recursos potenciais; iii) desenhar agenda de questões prioritárias para a retoma (com potencial para promover desenvolvimento económico e social); iv) partilhar experiências inovadoras (locais, nacionais ou internacionais) nos domínios prioritários; iv) procurar pistas de resposta;
  4. No final dos debates deverá haver a preocupação de produzir ‘uma agenda local para a retoma económica’ (propostas de dinamização e animação económica e social das cidades) na qual a comunidade se deve rever e que deverá funcionar como uma recomendação para acção (pública e privada) à escala local, com partilha à escala nacional (o contributo das Cidades para uma ‘Agenda Nacional para a Retoma’)

 

Não se esqueçam de ir enviando informação sobre o desenvolvimento do processo e resultados (email: cidadespelaretoma@gmail.com ). 

publicado por JCM às 13:50 | comentar | favorito
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11
Jan 11

Projecto ‘Rua das Ideias’ (ideia / inspiração)

Projecto ‘Rua das Ideias’ (ideia / inspiração)

Movimento 'Cidades pela Retoma'

(http://www.facebook.com/CidadespelaRetoma e http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt)

 

Como podem as cidades e as suas comunidades contribuir para a retoma económica?

A iniciativa 'RUA DAS IDEIAS' é uma 'provocação' do projecto cívico 'Cidades pela Retoma' para a gerar e/ou divulgar ideias ou projectos ('de baixo custo e alto valor acrescentado') que visem contribuir para a animação económica e social das cidades.

Envie-nos o seu contributo para noeconomicrecovery@gmail.com. Todas as ideias serão publicadas no blogue (http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/ ) e página Facebook (http://www.facebook.com/CidadespelaRetoma).

 

 

 

[envie-nos a sua sugestão, noeconomicrecovery@gmail.com]

 

Rua das Ideias n.º 12 - InWork

http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/28081.html

InWork - 'Novo conceito de Trabalho chega ao coração do Porto. A partir deste domingo, dia 09, os freelancers portuenses deixarão de trabalhar sozinhos. Tudo isto graças ao InWork, um lugar de partilha de diversos postos de trabalho'. (http://inwork.org/)

 

Rua das Ideias n.º 11 – Repensar a concepção das ruas das nossas cidades

http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/21757.html

'DIY Streets is a Sustrans project that brings communities together to help them redesign their streets, putting people at their heart and making them safer and more attractive places to live. It's an affordable, community-led alternative to the home zones design concept'. 
http://www.sustrans.org.uk/what-we-do/liveable-neighbourhoods/diy-streets
(Download the guide here - http://www.sustrans.org.uk/assets/files/liveable%20neighbourhoods/A%20simple%20guide.pdf)

 

Rua das Ideias n.º 10 - qualificar espaços públicos com trabalhos artísticos

http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/18987.html

'O executivo da Câmara de Aveiro aprovou a abertura de concurso de ideias para preencher espaços públicos com trabalhos artísticos'
http://www.noticiasdeaveiro.pt/pt/20671/ceramistas-vao-ser-chamados-a-preencher-mais-espacos-publicos-da-cidade-de-avei/
(foto http://www.flickr.com/photos/cjulio/3507521043 )
Reflectindo sobre o espaço público a iniciativa irá permitir o envolvimento dos artistas locais e da indústria cerâmica que se dispõe a fornecer material para as obras seleccionadas.

 

Rua das Ideias n.º 9 – Estaleiros artísticos

http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/18720.html

Estaleiro para incentivar a criação na música e no cinema' [Vila do Conde]
http://jornal.publico.pt/noticia/02-12-2010/vila-do-conde-vai-ter-um-estaleiro-para--incentivar-criacao-na-musica-e-no-cinema-20742247.htm

 

Rua das Ideias n.º 8 – Public art

http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/18628.html

'The City of El Paso Public Art Program and the Museums and Cultural Affairs Department invite local artists to apply for an artist apprentice opportunity to work alongside renowned public artist Vicki Scuri in her commission to develop a menu of public art opportunities for Interstate 10'
http://www.elpasotexas.gov/mcad/publicart.asp
http://www.elpasotexas.gov/mcad/_documents/CallToArtists-RFQI10Apprentice.pdf

 

Rua das Ideias n.º 7 - Action for Age

http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/17953.html

'Action for Age é uma iniciativa da Royal Society for the encouragement of Arts, Manufactures and Commerce (RSA) em parceria com a experimentadesign, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian desde 2009 e Santa Casa da Misericórdia de Lisboa desde 2010. Este laboratório criativo explora o papel do design face aos complexos desafios e possibilidades que nos coloca o fenómeno do envelhecimento generalizado da população'. 
http://www.experimentadesign.pt/actionforage/

 

Rua das Ideias n.º 6 - Low cost housing

http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/17695.html

Low cost housing, Porto (Plano B)
'O conceito de habitação Low Cost consiste no princípio de optimização de recursos , o que inclui o princípio básico da adequação da oferta à procura. Procuramos uma oferta que consiga aliar uma qualidade espacial, tipológica, de organização do espaço interior, uma criteriosa escolha de materiais e uma localização central, que facilite as deslocações e desencoraje o uso do transporte individual'.
http://lowcosthouses.wordpress.com/

 

 

Rua das Ideias n.º 5 – Projecto WochenKlausur

http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/16090.html

'Reabilitar edifícios devolutos com recurso à comunidade universitária, cabendo-lhes a responsabilidade de realização das obras de reabilitação com acompanhamento pelos serviços técnicos municipais. Os jovens universitários ficariam, depois, a residir nos edifícios recuperados durante alguns anos, devolvendo-os aos proprietários em bom estado de conservação' 
[WochenKlausur] http://www.wochenklausur.at/methode.php?lang=en e http://jornal.publico.pt/noticia/19-11-2010/imovel-no-centro-do-porto-cedido-ao-wochenklausur-20651097.htm

 

Rua das Ideias n.º 4 – Centros municipais de criatividade

http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/15635.html

'As autarquias deveriam apostar na criação de centros de criatividade, através da disponibilização gratuita de espaços de encontro, cooperação e produção, algo semelhante a pequenas fábricas do fazer criativo, ou centros para instalação de pequenas empresas, ateliers e projectos dedicados à criatividade e inovação, como é o caso da Lx Factory (http://www.lxfactory.com/ ) em Lisboa [ou Seres (http://www.seres-cr.com/ ) nas Caldas da Raínha, sugestão CpR]' (Leonel Moura, Jornal de Negócios, 17 Set 2010)

 

Rua das Ideias n.º 3 – Manifesto pelo espaço público

http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/15486.html

'Manifesto pela qualificação e animação do espaço público' (manifesto construído pelos cidadãos de Aveiro, Amigosd'Avenida)

http://manifestopelacidade.blogs.sapo.pt/

 

Rua das Ideias n.º 2 – Cin Re-Make

http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/15212.html

'CIN RE-MAKE'10 CELEBRA A COR COM JOSÉ LUÍS PEIXOTO'
http://www.cin.pt/portal/portal/user/anon/page/imprensadetalhe.psml?contentid=5B83808080CO&categoryOID=9A818080808980GC&nl=pt

 

Rua das Ideias n.º 1  - Storefront residence

http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/15079.html

Mobilizar os proprietários de lojas devolutas e desocupadas das cidades para cederem o espaço de forma gratuita e por um período limitado (30 dias) a artistas (designers, escritores, pintores, escultores, músicos,...) para que estes aí desenvolvam sua actividade em regime de residência artística temporária.

'Storefront Residencies for Social Innovation' http://www.brokencitylab.org/blog/storefront-residencies-for-social-innovation-launch-june-11-2010/

publicado por amigosdavenida às 13:30 | comentar | favorito
20
Dez 10

A propósito da 'Retoma vs. transição'

[debate no 'Cidades pela Retoma']

 

[Nuno] post 3

Caro Mário, agradeço a resposta e os links interessantes,

Como diz, um cenário recessivo afasta a hipótese da mossa nos preços que faz o aumento de procura, tal como, inversamente, os preços altos inviabilizam um crescimento económico contínuo (pelo menos de todos e como "no antigamente").
No meio de tudo isto, concordo também, as pessoas vão descobrindo alternativas e oportunidades, tal como em qualquer outro ponto do movimento perpétuo da história.
Dito isto, não ponho em questão as grandes probabilidades que tudo se desenrole de forma positiva (a auto-preservação é um instinto muito forte), relativizando o peso dos transportes devido a comportamentos "auto-regulatórios" gerados por preços altos mas é tudo uma questão de tempo.

A questão é que o transporte (barato, necessariamente) não é apenas gordura e desperdício: o transporte de carga não-rodoviário interno na UE é menos de 15%; o comércio global é feito em 90% por navio (uma das imagens do Verão de 2008 foram as centenas de navios ancorados no Mar da China, cheios de carros e roupa) e os passageiros por via aérea são 16 biliões- tudo isto é o suporte da coesão económica de países que compram e que exportam, de interacção de pessoas e de alianças políticas. A Revolução Industrial disparou com o transporte permitido pelo vapor e continua até hoje (e mais do que nunca), dependente de energia acessível e barata. Uma redução do transporte global não implica eficiência mas estagnação ou regressão- após décadas a construir uma dependência total do comércio externo, abandonando as capacidades próprias, todos os países se expuseram a uma fragilidade sem paralelo. Como desfizemos, podemos refazer agora, mas precisamos de tempo.

Mas a infra-estrutura monumental que é o transporte global é impossível de mudar significativamente em 30 anos, quanto mais em 5. Em Portugal, os nossos 3 maiores exportadores - Galp, Tap e Autoeuropa - por exemplo, dependem directamente de crude barato, o transporte rodoviário está nos 98% (!) por isso torna-se óbvio que é difícil ter a estabilidade económica relativa necessária a tais transições, assumindo que não há uma enorme resistência, por parte de políticos e cidadãos, a tudo o que implique algum tipo de mudança de hábitos para longe do paradigma de consumo actual. Os transportes colectivos são cruciais mas em apenas 15 dias (!) anunciou-se a extinção de linhas de comboio; que rodoviárias vão fechar por dívidas do Estado; que preços dos transportes vão subir; que se venderam mais automóveis do que nunca; que a CP Carga está em falência técnica e, finalmente, que o preço do petróleo subiu de 70 para bem acima dos 90$ em menos de 3 meses (por causa disto commodities como o açúcar duplicaram de preço mas a população e jornalistas lá pensaram que a culpa é dos hipers).

Está difícil, como bem apontou o Mário, ter um sentimento mais construtivo do que a preocupação.
Basicamente, posso soar algo pessimista mas não é porque enfrentamos um desafio técnico gigantesco mas porque ninguém reconhece que exista sequer um problema estrutural na nossa economia e sociedade.

Nesta fase, se ventilar publicamente qualquer tipo de alerta deste género, corro o risco de passar por um daqueles profetas que se encontram nos semáforos.

N.

 

[Mário Alves] post 2

Obrigado pelo comentário. De facto somos sempre tentados, e chamados, a prever o futuro. O que sugiro no artigo é que em vez de o tentarmos prever, devíamos tentar construi-lo. Como? Construindo narrativas coerentes sobre o futuro, ponderando as responsabilidades e consequências (entende-se a atenção que o Kunstler dá à ficção). Só assim podemos também pensar melhor em formas de alterar os nossos destinos. Com visões partilhadas de futuro, podemos evitar, pelo menos parte, as consequências de continuarmos a comportar da mesma forma. Como diria o La Palisse , e como descobriu o Kunstler com o bug do milénio, o futuro depende em muito de nós. Claro que em situações muito complexas e com grande velocidade, alterar padrões e trajectórias será sempre muito mais difícil e até doloroso. Mas é bem mais útil e interessante procurar futuros desejados, que tratar o futuro como uma fatalidade a que nos temos que adaptar. 
Vídeo de uma apresentação da Dana Meadows onde fala sobre a importância de ter uma visão sobre o futuro (vale a pena ver até ao fim, porque termina de uma forma corajosa e surpreendente):
http://www.uvm.edu/giee/beyondenvironmentalism/Meadows.mov
O último relatório da EIA é muito interessante também por causa desta complexidade de saber do que estamos a falar quando falamos do futuro. O caso do petróleo é um bom exemplo de como o seu futuro como recurso depende muito da forma como alteramos comportamentos e políticas. O que à primeira vista pode ser interpretado como "finalmente o anuncio do pico pela EIA":
http://motherjones.com/kevin-drum/2010/11/chart-day-peak-oil


É justificado de outra forma: adoptando New Policies scenario " (ler com atenção o gráfico) a pressão da procura do petróleo baixará de forma a não ser necessário aumentar a oferta. Não que eu pessoalmente acredite muito na possibilidade da adopção do New Policies scenario ", mas é claramente uma tentativa da EIA alterar e controlar o futuro. E como sabemos há duas maneiras de lidar com limites, ou pela gestão ou pela catástrofe.
O meu cepticismo na adopção do New Policies scenario " tem muito a ver com outro aspecto interessante do último relatório da EIA: estimaram que em 2009 os combustíveis fosseis receberam em todo o mundo 312 biliões de dólares em subsídios (os quais muitas ONGs consideram subestimados e, sabemos nós, não incluem as externalidades). Dizem os cínicos que política é a arte de passar os problemas para a geração seguinte.
Sobre as consequências do impacto do preço do petróleo, devo acrescentar que poderá ser mais indirecto sobre a mobilidade das pessoas (através do impacto directo na economia, pessoas sem dinheiro de pijama em casa viajam pouco) e mais directo sobre transporte de mercadorias. A mobilidade individual das pessoas tem neste momento muita "gordura" ineficiente de reserva (tonelada e meia para transportar uma pessoa virgula três!) o que ajudará a encontrar, não sem dor, formas mais eficientes de locomoção. Cobrar ou não as externalidades ao Transporte Individual poderá passar a ser uma questão política irrelevante, perante a revolta paralisante dos camionistas, da inflação e desemprego, do aumento da divida externa para o pagamento da factura energética, etc. 
Para não pensar que estou a fugir à pergunta: sim, a situação é preocupante. Preocupação é um sentimento pouco útil. Mais vale procurar na arte e filosofia formas de compreender melhor o que se está a passar e imaginar outros futuros.

Mário

 

[Nuno] post 1

Ecoo também a questão de pertinência de "voltar atrás" a um paradigma de crescimento baseado no consumo, que enfrenta agora o seu maior desafio político após o colapso do comunismo.
Perguntava apenas ao Mário Alves, porque acha que a inclinação "Cassandrista" do Kunstler, agora assente no binómio economia financeira/disponibilidade de energia barata, está igualmente errada, após o previsível flop do bug do milénio? 
Também não vou muito à bola com o estilo de escrita do homem, a não ser por motivos lúdicos (felizmente passou a dedicar-se à ficção), mas quando a própria IEA corrobora as suas previsões a curto prazo...

http://economia.publico.pt/Noticia/petroleo-preparase-para-voltar-aos-100-dolares-o-barril_1471018

publicado por JCM às 22:20 | comentar | favorito
13
Dez 10

Retoma ou transição?

Num artigo do sempre divertido e amargo James Howard Kunstler, que o José Mota (JM) descreve de forma certeira como uma mistura de Medina Carreira e João Jardim com sotaque americano, a ideia de "retoma" é trucidada e lançada à parede com a perícia de quem sabe escrever e se especializou na descrição da doce catástrofe:
The hardships of today do not represent a dip in some regular cycle of financial push-me-pull-you. This is a systemic, structural change in the socio-economic ecology of human life.
...
This idea of "recovery" promulgated by authority figures who ought to know better is the cruelest swindle of them all, and perhaps the ...final one. If you want something like gainful employment in the years ahead, don't rely on the corporations, the government, or anyone with a work station equipped cubicle.
(Hat tip ao Alberto Castro Nunes)
Devo dizer que o JHK sempre me divertiu, mas raramente me convenceu sobre o futuro. Há uns tempos almocei com ele em Lisboa e ao lembrar-lhe que também se tinha enganado nas suas previsões (circa 1999) da inevitável catástrofe que causaria o bug do milénio, ele perdeu o humor e ficou uns largos minutos a justificar-se visivelmente irritado. Para além deste pequeno incidente, é como todos os pessimistas: uma personagem simpática e muito divertida. Leio-o irregularmente como encenador competente e mordaz do futuro - que involuntariamente dizem mais sobre dele e Saratoga Springs do que sobre o mundo. Nunca deixo de admirar a confiança que ele tem nas suas palavras e previsões. Tal como o Zandinga (e não estou a comparar a qualidade) ele também expõe o peito com coragem ao futuro. Pessoalmente habituei-me a considerar as suas previsões como visões - talvez elas sejam mais úteis se não as levarmos totalmente a sério, mas narrativas que nos ajudam a pensar o presente. Sendo assim, a justificação dele de ter falhado a previsão da desgraça na passagem do milénio pode fazer sentido - não aconteceu precisamente porque fizemos o esforço de imaginar e corrigir o futuro. Sobre as previsões de futuro prefiro ficar-me sempre pela máxima futebolistica: "prognósticos, só no fim do jogo".

Isto a propósito da minha dificuldade com a palavra "retoma". Não tendo respostas, fico um pouco perturbado com a nossa vontade de voltar atrás. Será possível, ou mesmo desejável? Que alternativas existem? Será falta de imaginação? Todos os esforços são por isso válidos. Inventar um novo sistema e paradigma não é nada fácil e exigirá cortes radicais com o passado, revoluções como nos explicou o Kuhn noutros contextos.

Neste conjunto de esforços de sairmos do buraco, diz-me o JM, começou ontem uma conferência em Chicago: "Global Metro Summit: delivering the next economy". Sobre cidades e as possibilidades de "retoma". Na breve introdução à conferência, logo a seguir ao enquadramento inevitável da crise, surge o seguinte parágrafo:
"What would this reset look like? Top economists, such as National Economic Council Chairman Larry Summers, think the shape of the next American economy must be more export-oriented, low carbon, innovation-fueled and opportunity rich."

Alto lá! Por coincidência acabei de sair do filme "Inside Job" (que recomendo, em exibição em Lisboa, Porto e Faro - A Verdade da Crise), onde o Larry Summers é convincentemente caracterizado como um dos protagonistas, se não mesmo o protagonista, do buraco em que nos encontramos. Talvez esta reciclagem de gurus e paradigmas seja o que mais me perturba nesta ideia de "retoma".

Poderei estar a ser injusto com a conferência em Chicago - mas por aqueles lados ninguém cita Larry Summers sem saber o que está a fazer.

Mais refrescante, porque invoca um outro mundo, são os conselhos do Kunstler no fim do seu artigo:

Start reading up on gardening and harness repair. Learn how to fix a pair of shoes. Volunteer for EMT duty if you're already out of a paycheck, and learn how to comfort people in medical distress. Jobs of the future will be hands-on and direct. I have no idea what medium of exchange you'll get paid with, but a chicken is a good start. 

Retoma ou transição?
O importante é começarmos a conversar mais e melhor. Por isso mesmo parabéns pela iniciativa - Cidades pela Retoma.
Mário Alves (email)

publicado por JCM às 13:50 | comentar | ver comentários (3) | favorito
07
Dez 10

Desafio

 

‎'Cidades pela Retoma' vem desafiar-vos a partilhar reflexões sobre a temática das cidades e a retoma económica. Os textos devem ser enviados para noeconomicrecovery@gmail.com e não podem ultrapassar 1 folha A4. Após análise editorial, os textos seleccionados serão publicados total ou parcialmente no blogue, com notícia no FB e mailing-list. Participe nesta reflexão colectiva!

 

publicado por JCM às 00:05 | comentar | favorito
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04
Dez 10

Primeiras Conclusões da Conferência Cidades pela Retoma | Faro | 3 de Dezembro

Realizou-se ontem à noite em Faro a segunda conferência do Movimento ‘Cidades pela Retoma’ organizada pela Associação Faro 1540 (http://www.faro1540.org/).

Apesar da noite fria a sala da Sociedade Recreativa Artística Farense encheu-se para ouvir os três conferencistas convidados pela organização: Eng.º Macário Correia, Presidente da Câmara de Faro, Professor Ilídio Mestre, Director do Instituto Superior de Engenharia da U Algarve e Professor António Rosa Mendes, professor universitário e Comissário da Faro Capital da Cultura 2005.

Como principais conclusões regista-se o seguinte (notas enviadas por Bruno de Azevedo Lage):

  • Faro nos últimos 25 anos foi sujeita a uma série de atentados urbanísticos, onde reinava o caos e não existia uma política de ordenamento estruturada e pensada;
  • A vida no centro urbano de Faro desaparece a partir das 18h00 (e em algumas zonas já é uma cidade fantasma a toda a hora do dia e da noite com uma imensidão de edifícios devolutos e altamente degradados);
  • Reabilitar o casco urbano é fundamental para trazer mais vida ao centro da cidade e consequentemente reavivar a economia local - com residências para estudantes universitários, apoios para o arrendamento jovem, residenciais ‘low-cost’/pousadas da juventude, ateliers para artistas, espaços culturais; Gente atrai mais gente!
  • Contudo, não se pode pensar em reabilitar só o casco velho da cidade, urge reabilitar e reestruturar a periferia da cidade que está de igual modo morta e esquecida. Esta medida visa essencialmente criar novas centralidades;
  • Urge preservar e promover a zona histórica da cidade como forma de atrair o turismo cultural e consequentemente com mais poder de compra (Ironicamente Faro apesar de ser a capital da região mais turística do país, não tem turismo);
  • É necessário aumentar a oferta hoteleira na cidade, mas para isso criar pólos atractivos para os turistas terem interesse em vir à cidade;
  • Apostar na produção e promoção do produto regional (medronho, o vinho algarvio, a laranja, a alfarroba, gastronomia);
  • A Universidade é um pólo económico muito importante para a cidade, mas para além do dinheiro que os estudantes geram, esta (cidade) não aproveita a massa crítica e o conhecimento que a universidade oferece (à excepção da Faro1540 que constantemente vai buscar essa massa critica à UAlg para os seus eventos). Sugeriu-se parcerias entre a UAlg e a autarquia e outras instituições para se desenvolverem projectos na área da arquitectura, urbanismo, ambiente, turismo e no mar

A organização pretende realizar uma segunda conferência ‘Cidades pela Retoma’ sobre o tema das acessibilidades e transportes pois esse é um dos grandes problemas de Faro e da região do Algarve.

Mais informações: http://www.faro1540.org/

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publicado por amigosdavenida às 18:43 | comentar | favorito
29
Out 10

Próximo evento agendado

A associação FARO 1540 (http://www.faro1540.org/) já aderiu ao movimento 'Cidades pela Retoma' e vai organizar a sua 1ª conferência no próximo dia 3 de Dezembro (6ª feira), às 21h30, em Faro!

publicado por JCM às 14:00 | comentar | favorito
25
Out 10

conclusões do encontro no Porto (Cidades pela Retoma)

(fotografia do 2.º dia)

Se não quiser ler tudo, use o seguinte índice:

 

Ponto 1-4 - enquadramento

Ponto 5-9 - apresentação do movimento

Ponto 10-16 - síntese da discussão no Porto (para já sobre 20 Outubro, em breve com notas sobre 2.º dia)

Ponto 17 - nota sobre os próximos passos

Ponto 18 - listagem das ferramentas de comunicação do movimento

 

[se quiser enviar comentário use o email cidadespelaretoma@gmail.com ]

 

Síntese

[ponto 1 – 4] diagnóstico da situação actual – Retoma e sobre as cidades

  • Face à crise financeira e económica que o país atravessa, têm-se vindo a produzir recomendações para 'equilibrar o controle da despesa pública com políticas que estimulem o desenvolvimento económico' (Augusto Mateus, SIC, 15 Out. 2010)  reconhecendo que ‘são necessárias medidas que ataquem o principal problema da economia: o crescimento’ (Vítor Bento, Público 18/10/2010).
  • A nível europeu, o comissário da política regional, Johannes Hahn, referiu recentemente (4 Out. 2010, http://www.theparliament.com) que ‘regions and cities have key role in EU 2020 to encourage a new economy which is smarter, greener and more inclusive‘.
  • Em Portugal, existe um esforço de política pública de cidades - Pólis XXI (http://www.dgotdu.pt/pc/), cujo efeito e potencial deve ser valorizado e avaliado.
  • Finalmente, a nível internacional importa chamar a atenção para o crescente reconhecimento do papel das cidades, quer a nível da melhoria da qualidade de vida das populações - World Urban Campaign das Nações Unidas (http://www.unhabitat.org/), quer na promoção do desenvolvimento económico - ‘No Economic Recovery without Cities’ do instituto americano Drum Major Institute for Public Policy (http://www.drummajorinstitute.org/).

 

[ponto 5-9] movimento Cidades pela Retoma

  • Tendo a consciência que não há receitas milagrosas, nem soluções mágicas para a crise, foi entendimento partilhado que a ‘crise pode ser uma oportunidade para pensar o futuro de forma colectiva e mais qualificada’ e que as cidades podem ter um papel relevante nessa discussão.
  • O movimento ‘Cidades pela Retoma’ tem, assim, dois objectivos: ‘Reflectir e problematizar sobre o 'papel das cidades na retoma económica' e ‘Estimular a construção de uma agenda local para a retoma‘.
  • A agenda local para a retoma deve procurar identificar dois tipos de questões: i) nova agenda de políticas públicas de desenvolvimento local (órgãos de decisão local); ii) um conjunto de pequenas iniciativas de 'baixo-custo' e 'alto valor acrescentado' de execução e efeito rápido e visível para animar a vida económica e social das nossas cidades (cidadãos, empresas, instituições);
  • Num primeiro momento foram identificados nove domínios prioritários (‘sujeitos a discussão’) que essa agenda deve reflectir: 1) Arte & Cultura; 2) Economia & Criatividade; 3) Espaço público; 4) Mobilidade; 5) Energia; 6) Ambiente e Espaços Verdes; 7) Tecnologias; 8) Solidariedade; 9) Organização do espaço;
  • Queremos que este movimento mobilize os cidadãos que, um pouco por todo o país, desejam fazer algo pelas suas comunidades e pretendemos que integre pessoas com diferentes sensibilidades e percursos profissionais (dos cidadãos 'comuns' aos especialistas da temática das cidades, passando por empresários, personalidades das artes, cultura e dos media e individualidades que desempenhem cargos de responsabilidade política). O movimento local pode também ser institucionalizado, isto é, podem ser organizações do poder local a promover a iniciativa.

 

[ponto 10-16] sugestões das apresentações/debate

  • O debate realizado na semana passada no Porto (movimento 'Cidades pela Retoma') mostrou que agenda política nacional e local tem de se centrar rapidamente na discussão sobre os instrumentos e meios adequados para a promoção do desenvolvimento económico e ainda acentuar a necessidade de pensar como o podemos fazer de forma colectiva.
  • Discutiram-se algumas áreas de aposta económica das cidades e foi recomendada reflexão e debate ('a crise deve ser aproveitada como oportunidade para reflectir', ainda que se tenha de ter em conta ‘a cultura conservadora e pouco avessa à mudança’). Foi sugerido e entendido como pertinente que as autarquias promovessem fóruns de debate sobre política de desenvolvimento económico local.
  • Apresentaram-se alguns exemplos de aposta económica das cidades (a nível nacional e internacional), por exemplo nos sectores da economia solidária ('envelhecimento produtivo'), da economia criativa ('cultura&criatividade'), da economia verde ('low carbon economy'). Foi reconhecida a necessidade de dispor de conhecimento sobre estas (e outras) matérias para apoiar a definição de (novas) políticas públicas, para evitar o tradicional ‘achismo’ (o conhecido ‘acho que’).
  • José Rio Fernandes referiu a importância de repensarmos a forma como temos vindo a construir as nossas cidades (‘será que gostamos da cidade onde vivemos?’) e dos valores e qualidades que devem ser promovidos e valorizados (urbanidade v urbanização; colmatação v fragmentação), valorizando-se ainda a cultura e a inovação, a reutilização dos edifícios a par da mistura social e a ‘cidade lenta’ a par da relação instantânea. Foi defendida a necessidade de um planeamento de tipo colaborativo que procure de facto integrar e articular temas e escalas, com transparência e envolvimento de agentes institucionais (“stakeholders”) e habitantes. A este propósito, foi louvada a políticas de cidades (Polis XXI), mas considerado um erro a ausência de informação sobre a sua implementação, em especial das Parcerias para a Regeneração Urbana.
  • Vítor Silva discutiu o potencial das ferramentas/tecnologias para a promoção da cidadania (entre transportar para ‘um futuro desconhecido’ ou para ‘um passado mais eficiente’). Uma delas é a chamada ferramenta pré-web e que consiste na deslocação pessoal aos locais públicos de decisão política (assembleias municipais e sessões de câmara) e no desenvolvimento de iniciativas de lobby pelo interesse colectivo. Para além disso, existem outras ferramentas tecnológicas que podem ajudar a disponibilizar e organizar informação para o cidadão (quer seja de iniciativa pública ou pessoal – a este propósito merece destaque - http://www.oportoemconversa.com/). Foram referenciados alguns exemplos de medidas de apoio à retoma (iniciativa de micro-crédito - http://www.kiva.org/; Dashboard para a Solidariedade Social - painel de indicadores das diferentes instituições de solidariedade social existentes numa cidade);
  • Centrando a discussão sobre a cidade/região do Porto, Rodrigo Cardoso apresentou as particularidades do modelo territorial (diferentes centralidades não concorrentes, mas complementares; cidade vs modelo de urbanização difuso; factores económicos relevantes não estão localizados no Porto) e sugeriu a necessidade de equacionar um novo modelo de organização político-administrativa que valorize as cidades (‘o modelo actual é centralista’; ‘governos metropolitanos são frágeis’). Rodrigo Cardoso sugeriu que ‘sendo inegável a urgência de formas locais de governação, e não estando ainda a regionalização montada em Portugal, que ela se possa fazer associando a visão regionalista à lógica territorial introduzida pelo espaço urbano, no seu sentido mais lato, e não a uma reprodução a pequena escala de uma estrutura de poder desajustada do território e da sociedade actuais. Foram apresentados alguns exemplos de dinâmicas de cidade/região (MetroBasel – Think tank da Região Metropolitana de Basel (http://www.metrobasel.ch/); Região Mastrich (http://www.mtricht.com/); BrainPort – Eindoven (http://www.eindhoven.eu/));
  • No período de debate colocaram-se algumas questões que justificam futuro debate: ‘modelo do Estado e a necessidade de requacionar o seu papel’; ‘ingredientes que uma cidade deve ter para o sucesso’; ‘novas formas de planeamento do território’ e a ‘necessidade de uma nova cultura institucional mais favorável à mudança’;

 

[ponto 17] próximos passos

  • Próximos passos a nível local (para o Porto mas também para outros locais)
    • Mobilizar um grupo de trabalho – ‘Cidades pela Retoma | Porto’
    • Convidar especialistas a formular opinião sobre assunto;
    • Sugerir que o tema das políticas de desenvolvimento económico das cidades seja debatido nas assembleias municipais dos vários municípios do G. Porto, para que sejam conhecidas e debatidas as opções
    • Criar opinião crítica sobre opções e, eventualmente, convidar especialistas a sugerir alternativas (ou recomendar estudos comparados com outros locais);
    • Estimular a mobilização dos cidadãos para o conceito das 'ideias simples para a retoma' (melhorias do quotidiano);
  • Próximos passos a nível nacional
    • Projecto ‘Saberes para a Retoma’ – repositório digital de saberes para a Retoma – centro de conhecimento sobre domínios de política pública ligados às cidades (investigação; análise de estudos de caso nacionais e internacionais);
    • Projecto ‘Ideias para a Retoma’ - local de partilha de ideias de cidadãos para iniciativas/políticas locais de desenvolvimento económico (geral com ligação às cidades)

 

[ponto 18] ferramentas

 

    publicado por JCM às 09:00 | comentar | favorito
    21
    Out 10

    Apresentação Moivmento 'Cidades pela Retoma' no Porto

    publicado por JCM às 02:05 | comentar | favorito
    18
    Out 10

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    publicado por JCM às 18:46 | comentar | favorito
    14
    Out 10

    Em movimento...

    Organize uma parceria local para dinamizar a ideia na sua cidade. Essa parceria pode ser mais ou menos institucional. Pode partir da sociedade civil, que se organiza para mobilizar a comunidade e os agentes locais, ou pode ser promovida pelos órgãos institucionais locais (autarquias, associações económicas, culturais ou centros de saber) que devem procurar mobilizar os cidadãos e as forças vivas locais.

    publicado por JCM às 09:05 | comentar | favorito