metodologias
Este movimento só terá verdadeira expressão se sair internet (e das redes sociais virtuais) e se conseguir colocar os cidadãos em várias cidades a reflectir sobre o tema.
Nesse sentido, sugerimos a seguinte metodologia com duas etapas.
Uma primeira, que chamámos de problematização, irá procurar iniciar a reflexão sobre o tema. Inicia-se no Porto (nos próximos dia 20 e 21 de Outubro) e poderá ter outros eventos, com o mesmo carácter, noutras cidades do país. Devemos procurar partilhar os ensinamentos destas sessões com a comunidade alargada (e algo silenciosa) que segue a iniciativa.
Num segundo momento, seria interessante que se criassem grupos dinamizadores do movimento, em várias cidades, que iniciassem reflexões focalizadas no papel específico que cada cidade na 'retoma económica'. Será de esperar que nestas iniciativas os debates e as soluções se particularizem. No entanto, seria importante que cada grupo local tivesse sempre a preocupação de partilhar as experiências e os resultados com esta comunidade alargada, criando e alimentando um processo de aprendizagem colectivo.
Existe a consciência que esta iniciativa é muito ambiciosa e perante a letargia cívica e o desânimo geral pode nunca chegar à segunda etapa. Contudo, julgo que este momento de dificuldade pode ser uma oportunidade para estimular um novo olhar sobre as cidades e uma nova forma de pensar o futuro de forma colectiva (qualificar agenda de preocupações, juntar saberes, valorizar o conhecimento, envolver pessoas, qualificar processos).
JCM
Nesse sentido, sugerimos a seguinte metodologia com duas etapas.
Uma primeira, que chamámos de problematização, irá procurar iniciar a reflexão sobre o tema. Inicia-se no Porto (nos próximos dia 20 e 21 de Outubro) e poderá ter outros eventos, com o mesmo carácter, noutras cidades do país. Devemos procurar partilhar os ensinamentos destas sessões com a comunidade alargada (e algo silenciosa) que segue a iniciativa.
Num segundo momento, seria interessante que se criassem grupos dinamizadores do movimento, em várias cidades, que iniciassem reflexões focalizadas no papel específico que cada cidade na 'retoma económica'. Será de esperar que nestas iniciativas os debates e as soluções se particularizem. No entanto, seria importante que cada grupo local tivesse sempre a preocupação de partilhar as experiências e os resultados com esta comunidade alargada, criando e alimentando um processo de aprendizagem colectivo.
Existe a consciência que esta iniciativa é muito ambiciosa e perante a letargia cívica e o desânimo geral pode nunca chegar à segunda etapa. Contudo, julgo que este momento de dificuldade pode ser uma oportunidade para estimular um novo olhar sobre as cidades e uma nova forma de pensar o futuro de forma colectiva (qualificar agenda de preocupações, juntar saberes, valorizar o conhecimento, envolver pessoas, qualificar processos).
JCM