22
Set 11

Respigos da Conferência 'Economia Criativa' (Rio Janeiro, 20/21 Setembro)

Respigos da Conferência 'Economia Criativa', organizada pela Iniciativa Cultural no Rio de Janeiro (http://www.iniciativacultural.org.br/2011/07/i-seminario-internacional-economia-criativa-novas-perspectivas/). 

Das apresentações e debate retive as seguintes ideias (que apresento aqui de forma telegráfica):

 

[problemas/receios/dilemas/diferenças] 

  • a ambivalência e equívocos do conceito de indústria cultural e criativa;
  • as diferenças entre economia criativa vs. popular;
  • os problemas da relação artista/empreendedor;
  • o receio do efeito 'moda' (ser passageiro o efeito);
  • a diferença entre lugares culturais e lugares criativos;
  • a diferença entre as pequenas/grandes empresas da Economia Cultural (necessidade de apoios para as pequenas e para as que arriscam);
  • risco dos grandes investimentos urbanos/criativos deixarem comunidades locais de fora (não beneficiando dos impactos positivos das intervenções);
  • take-over dos pequenos negócios criativos pelos ‘major players’;

 

[necessidade]

  • informação /plataformas para juntar economia tradicional/criativa ;
  • quantificar o valor da economia criativa, para formular políticas;
  • de ligar a promoção da economia criativa com o território (mais gente junto, mais interacção social e económica (empreendedorismo));
  • da nova classe média não ser só consumidora de bens, mas também adquirir ‘bagagem cultural’ e capacidade crítica;
  • estudar como o planeamento das cidades pode estimular a criatividade comunidades, dos agentes e das empresas;
  • fomentar empreendedorismo, de estimular habilidade empreendedora (através da educação), de promover a capacidade associativa (articulação entre actores) e de conhecimento e valorização do território';
  • politicas públicas  -> sugestão de um relatório nacional sobre ‘economia criativa’;
  • garantir um Orçamento para cultura/criatividade;
  • mudança de paradigma de financiamento da cultura – imaterial;
  • fomentar o papel da economia criativa na integração social;
  • valorizar a Economia popular;

 

[exemplos/sugestões]

 JCM

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22
Set 11

'Economia com futuro'

No dia 30 de Setembro organiza-se na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, a conferência da plataforma 'Economia com futuro', um movimento constituido por professores universitários preocupados com o facto da 'austeridade inscrita no Orçamento' [poder] não conter a pressão especulativa contra Portugal e [poder] tolher o passo às mudanças estruturais de que o País carece para alcançar um desenvolvimento sustentável' (http://www.economiacomfuturo.org/). O programa pode ser consultado aqui http://www.economiacomfuturo.org/media/Economia_com_Futuro_A4.pdf.
Curiosamente, o Comissário Europeu da Política Regional, Johannes Hahn, sugeriu recentemente em Barcelona que a 'complexity of Europe's cohesion policy requires a network of academics since not just one platform can deal with all different kinds of urban challenges; from unemployment, to energy efficiency to regional disparities' (*).
Nesta linha de racioncínio julgo que seria interessante que esta plataforma pudesse vir a congregar outras dinâmicas sociais com preocupações semelhantes (autarcas, empresários/empreendedores, actores da área social, movimentos cívicos urbanos, ...), para evitar duplicações de esforços e divisão de resultados.
JCM


(*) http://ec.europa.eu/commission_2010-2014/hahn/headlines/speeches/pdf/01092011_barcelona_en.pdf
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