Três belos textos a não perder!
O que podemos fazer para mudar algo?
'O que se pode fazer é reorganizar a produção. Vamos fazê-las nas regiões à volta das grandes cidades, vamos tornar a produção local - todos os países o têm. Devíamos também re-localizar os créditos, criar pequenas associações de crédito, pequenos bancos: porque é que os bancos de retalho têm que estar nas mãos dos grandes bancos? Há muito que se pode fazer... Isso vai alterar o poder do mercado financeiro? Não. Mas pode ser um passo no espaço económico em que os locais têm mais controlo e haverá maior resposta às necessidades locais. Para os projectos locais é preciso bancos locais que os financiem. Os bancos locais dependem das pessoas locais, mas devolvem o dinheiro à produtividade local. Seria um pequeno passo para criar um outro espaço económico. Mas isto não é apenas uma questão económica, depende da política económica'
"Os 'sem poder' estão a fazer História" (Saskia Sassen, Público 15/10)
http://www.publico.pt/Mundo/os-sem-poder-estao-a-fazer-historia_1516631?p=3
'People on streets presage change. But do they as well signal transition? Transition means more than mere change: "transition" means a passage from a here to a there - but in the case of people on street or city squares only the "here" from which they wish to escape is given, but the "there" at which they aim is at best wrapped in fog. People took to streets in the hope to find an alternative society; what they've found thus far is the means to get rid of the present one; more to the point though, to get rid of one of its features on which their diffuse indignation - resentment, vexation, rancour and anger - have momentarily focused (...)
Contrary to the electronically inspired and boosted expectation, it takes time - a long time - to make the impossible possible. It also takes a lot of thought, debate, patience and endurance to accomplish. All such qualities remain thus far in a rather short supply - and in all probability will remain so as long as we are short ofsocial settings more amenable to their production than the presently common ones'.
'The 'Why's' and 'What for's' of People taking to the Streets', Zygmunt Bauman (Social Europe)
http://www.social-europe.eu/2011/10/the-why%E2%80%99s-and-what-for%E2%80%99s-of-people-taking-to-the-streets/
'OWS is a great boon to the extent that it helps draw attention and build effective opposition to the unjust mechanisms of upward redistribution and to the many flaws in our political economy responsible for the disproportionate influence of the wealthy and powerful over the rules that profoundly affect us all'
OWS - Leaderless, consensus-based participatory democracy and its discontents (The Economist)
http://www.economist.com/blogs/democracyinamerica/2011/10/occupy-wall-street-3
'O que se pode fazer é reorganizar a produção. Vamos fazê-las nas regiões à volta das grandes cidades, vamos tornar a produção local - todos os países o têm. Devíamos também re-localizar os créditos, criar pequenas associações de crédito, pequenos bancos: porque é que os bancos de retalho têm que estar nas mãos dos grandes bancos? Há muito que se pode fazer... Isso vai alterar o poder do mercado financeiro? Não. Mas pode ser um passo no espaço económico em que os locais têm mais controlo e haverá maior resposta às necessidades locais. Para os projectos locais é preciso bancos locais que os financiem. Os bancos locais dependem das pessoas locais, mas devolvem o dinheiro à produtividade local. Seria um pequeno passo para criar um outro espaço económico. Mas isto não é apenas uma questão económica, depende da política económica'
"Os 'sem poder' estão a fazer História" (Saskia Sassen, Público 15/10)
http://www.publico.pt/Mundo/os-sem-poder-estao-a-fazer-historia_1516631?p=3
'People on streets presage change. But do they as well signal transition? Transition means more than mere change: "transition" means a passage from a here to a there - but in the case of people on street or city squares only the "here" from which they wish to escape is given, but the "there" at which they aim is at best wrapped in fog. People took to streets in the hope to find an alternative society; what they've found thus far is the means to get rid of the present one; more to the point though, to get rid of one of its features on which their diffuse indignation - resentment, vexation, rancour and anger - have momentarily focused (...)
Contrary to the electronically inspired and boosted expectation, it takes time - a long time - to make the impossible possible. It also takes a lot of thought, debate, patience and endurance to accomplish. All such qualities remain thus far in a rather short supply - and in all probability will remain so as long as we are short ofsocial settings more amenable to their production than the presently common ones'.
'The 'Why's' and 'What for's' of People taking to the Streets', Zygmunt Bauman (Social Europe)
http://www.social-europe.eu/2011/10/the-why%E2%80%99s-and-what-for%E2%80%99s-of-people-taking-to-the-streets/
'OWS is a great boon to the extent that it helps draw attention and build effective opposition to the unjust mechanisms of upward redistribution and to the many flaws in our political economy responsible for the disproportionate influence of the wealthy and powerful over the rules that profoundly affect us all'
OWS - Leaderless, consensus-based participatory democracy and its discontents (The Economist)
http://www.economist.com/blogs/democracyinamerica/2011/10/occupy-wall-street-3