01
Jul 12

Mais cidadania local: precisa-se (artigo de opinião de Paulo Trigo Pereira no Público)

Cidadania activa

Mais cidadania local: precisa-se

Por Paulo Trigo Pereira

Agostinho da Silva achava que Portugal, para renascer, tinha que ser a partir do município. E tinha razão, mas para isso é preciso que haja muito mais cidadania local. Como é que os cidadãos, mesmo não enquadrados partidariamente nem particularmente interessados em política, podem intervir na Polis de forma a melhorar a qualidade da democracia? Participando mais nos espaços de debate público da freguesia e do município, e exigindo mais transparência, informação e deliberação pública. 

O poder baseia-se na informação e muitas vezes esta não existe, outras é sonegada pelos poderes públicos, e às vezes existe, mas não é inteligível. Relembre-se que há uma lei de acesso a documentos administrativos, e uma Comissão de Acesso a Documentos Administrativos (CADA), pelo que nenhuma entidade pode legitimamente sonegar essa informação. A Lei das Finanças Locais (LFL) tem um artigo sobre publicidade dizendo que todas as câmaras têm que disponibilizar, no seu sítio online, as taxas, tarifas e preços e algumas, mas nem todas, fazem-no. Os munícipes e as empresas têm o direito de saber não só quanto pagam (IMI, IMT, taxa de retenção de IRS, taxa de derrama), mas por que pagam esses impostos e essas taxas, que devem ter uma justificação económico-financeira. Fala-se muito que as tarifas e preços de bens e serviços essenciais (água, saneamento e resíduos) devem cobrir os custos. Mas a LFL acrescenta algo que muitas vezes é esquecido: em condições de eficiência técnica. Ou seja, se existe má gestão ou desperdício de água, acima do que se considera uma taxa de perda aceitável, não devem ser os munícipes a pagar essa ineficiência. E, se pagam, devem penalizar politicamente quem o faz. Os munícipes de Mafra têm o direito de saber por que é que têm uma das mais caras águas do país (7.ª posição em 2009 para 60 m3 (1)). Será que é por um executivo camarário ter feito um contrato de concessão a um privado (Societé Géneral des Eaux) em condições de preço e tarifário que a beneficiam a si, em prejuízo dos munícipes? Não se percebe por que é que os munícipios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra, associados da AMTRES, que detém o capital da empresa intermunicipal Tratolixo, tinham tarifas muito diferentes que iam de 6,04€ em Oeiras ao máximo de 43,67€ em Cascais. Também não se percebe, porque uma mesma empresa a Valorsul, trata os resíduos urbanos de 19 municípios e uns não cobram nada (Lisboa, Amadora e Caldas), outros cobram pouco (Vila Franca) e outros cobram mais (Odivelas e Loures). Os munícipes, aqui e no resto do país, que não pagam tarifas de resíduos devem questionar-se. Como não há almoços grátis, ou alguém paga por eles (transferências intergovernamentais) ou das duas uma: estão a pagar hoje através de impostos acrescidos, ou está a aumentar a dívida municipal, que pagarão amanhã. Uma análise comparativa da Valorsul com a Tratolixo, em termos de eficiência, seria bastante útil. 

Para além dos preços, há a questão dos serviços municipais. Na freguesia da Parede, concelho de Cascais, há três escolas públicas e uma privada relativamente próximas. Estamos a falar de milhares de jovens numa população de cerca de 18.000 residentes. A biblioteca municipal da Parede foi anunciada por José Luís Judas para um local. Mais tarde, António Capucho escolheu outro local e lá esteve durante vários anos dos seus mandatos (2001-2011) um grande outdoor anunciando a futura biblioteca. Desconheço a história da não-biblioteca da Parede que deverá envolver burocracias, indemnizações, contratos, promessas e interesses. Mas sei os custos intangíveis da sua não-construção. São milhares de crianças que não tiveram acesso a livros, material didáctico, sobretudo as mais carenciadas, cujos pais não têm recursos para os obter. São milhares de idosos, muitos deles sós, que têm tempo livre e que não puderam ter acesso a um espaço cultural e de convívio. Há perguntas que nós, munícipes, temos a obrigação de fazer. Por que não foi contruída? Têm os futuros candidatos autárquicos o projecto de a construir? Com que meios financeiros e com que prazos? Como estas há muitas perguntas, em cada freguesia e município deste país, que os cidadãos podem e devem fazer. 

(1) Os dados dos tarifários de consumidores domésticos são de 2009 e foram retirados do sítio online da entidade reguladora (ERSAR) que aliás tem funcionado muito bem e que se espera que não seja extinta.

publicado por JCM às 15:36 | comentar | favorito
24
Dez 11

festas

Caríssimos

Desejo-vos umas festas felizes e boas entradas.

Aproveitemos o arranque de 2012 para pensar o futuro (*)

Abraço

José Carlos Mota

 

(*1)

O futuro das cidades – Cidades pela Retoma e Transição 

https://www.facebook.com/groups/cidadespelaretoma/

http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/

(*2)

Pensar o futuro – Aveiro em 2020

https://www.facebook.com/groups/ideiaslowcostcidades/

http://aveiro2020.blogs.sapo.pt/

(*3)

O futuro do planeamento – Collaborative Planning

https://www.facebook.com/groups/collaborativeplanning/

(*4)

O futuro da economia, território, cultura e criatividade – ‘Rede Ibero-americana 'Comunidades, Territórios & Economia Cultural e Criativa’

https://www.facebook.com/groups/TerritorioCriativo/

http://industriasculturaisecriativas.blogs.sapo.pt/

(*5)

O futuro dos movimentos cívicos – Global City 2.0

https://www.facebook.com/groups/CityCivicMovements/

http://www.globalcitynetwork.org/


publicado por JCM às 01:02 | comentar | favorito
21
Out 11

Bravo, Mouraria! (texto de João Seixas, publicado no jornal Público)


Assisti com vivo prazer ao anúncio das propostas vencedoras do Orçamento Participativo (OP) de Lisboa para 2011/2012. Dezoito mil pessoas votaram em 228 projectos propostos pelos mais variados cidadãos e colectivos da cidade, de associações de moradores à própria Universidade.

O projecto mais votado intitula-se ‘Há vida na Mouraria’. Como dizia a reportagem do Público, “não é fácil traduzir a proposta”, pois “define-se como um projecto de acção social mas não se conhecem bem as suas fronteiras”. Mas o facto de este projecto ter ficado em primeiro lugar no OP é uma notícia extraordinária para a cidade. Por múltiplas razões. Porque este foi construído numa conjugação de ideias vindas de mais de 20 diferentes agentes – associativos, públicos e privados, Juntas de Freguesia, a própria Câmara Municipal que ajudou à integração. Porque surge de uma estratégia prévia colectivamente discutida (o Plano de Desenvolvimento Comunitário da Mouraria), bem como de propostas de cidadãos comuns. Porque o projecto tem ambições de chegar ao colectivo sem necessitar de se ancorar numa ‘grande obra’ (um pavilhão, uma piscina, uma estátua), antes se manifestando nos quotidianos de cada habitante e passeante. Porque este é um bairro cujas principais características passam por uma conjugação de grande diversidade e riqueza humana com precariedade urbana, mostrando uma força cívica maior que a larga maioria dos bairros mais qualificados da cidade.

O projecto propõe acções e programações muito concretas, que incentivarão à melhoria das relações interpessoais e à valorização do património imaterial do bairro. Envolvendo as suas gentes, desenvolvendo actividades e empregos, atendendo à inclusão dos mais desfavorecidos, formando conhecimentos e saberes. O projecto atende a novas vivências urbanas e a uma nova cultura de associativismo e de cidadania, aproximando os espaços de cada indivíduo dos espaços da cidade para, com actividades múltiplas e com muita cor, fazer comunidade.

O OP existe em Portugal há diversos anos, do Algarve ao Minho; mas são ainda poucos os territórios que o desenvolvem. Pelo mundo fora, tem sido motor de milhares de processos de criação e de envolvimento, alicerçando comunidades. Sustentando as incríveis energias que há nas cidades, quando os laços fracos se tornam mais fortes, através de projectos mais colectivos e mais democráticos. Conciliando a administração com a cidadania, e alargando fronteiras da própria política, portanto.

Temem os críticos que o OP debilite a responsabilidade de governar, colocando o poder na rua. Parece-me bem o contrário: o OP acrescenta motivação cívica e capacidade de acção à cidade, ao mesmo tempo que aproxima e responsabiliza e aproxima mais as administrações. E com exemplos tão bons como este da Mouraria, diria mesmo que multiplica a qualidade da governação e a qualidade da cidadania, dos direitos e deveres de ambos.

Isto parece-me pão quente para a faminta boca da nossa sociedade nestes tempos de crise; de crise da própria confiança e democracia. O nosso futuro será sem dúvida melhor se em cada bairro, em cada cidade, conseguirmos construir, através de uma série de princípios e direitos de base (democracia, diversidade, abertura, responsabilidade) movimentos abertos e partilhados. Onde os diferentes agentes se sintam responsáveis por estratégias e projectos colectivos, assim se sentindo parte plena das dinâmicas da sua cidade e do seu bairro. Uma cumplicidade em constante metabolismo. 

Nos tempos que aí vêm – na verdade, nos tempos que já aí estão – vamos precisar muitíssimo deste sentido de comunidade. Do reconhecimento da força da junção de laços fracos – e laços diversos e diferentes, claro. Este exemplo vencedor, vindo justamente de onde há imensa diversidade, mostra como esta é central para a própria criatividade e evolução humana. Por tudo isto, bravo Mouraria!

João Seixas, Geógrafo

publicado por JCM às 12:51 | comentar | favorito
29
Jun 11

Uma oliveira na cidade (artigo de opinião, João Seixas)

Uma oliveira na cidade

No dia 18 de Junho passado, numa cerimónia simples, as cinzas de José Saramago foram colocadas à sombra de uma oliveira, no popular Campo das Cebolas, em Lisboa, em frente à Casa dos Bicos, histórico edifício de arquitectura civil onde ficará sediada a fundação cultural. Saramago foi um fortíssimo reflector das almas, das luzes e das sombras dos homens. Um extraordinário cidadão do mundo, amante da cidade e da cidadania plena. Com plena humanidade, na sua lápide a frase “Mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia”. Deixou uma obra enorme, uma obra para o futuro com a força do passado.

À sombra de uma oliveira. Da Azinhaga, aldeia ribatejana onde nasceu. A oliveira é símbolo mediterrâneo por excelência, padrão de cultura, de riqueza, de resistência e de longevidade. Elementos também chave para uma cidade, como a muy antiga Lisboa, filha de Roma e de Atenas, ardilosamente tecida por longos séculos, por entre uma fértil e bela região envolvente, uma crescente vastidão marítima e uma população variada e disponível. E entre cristãos-velhos e judeus-novos, diversidades e uniformidades, alegrias e iniquidades.

“Lisboa ali estava, oferecida na palma da terra, agora alta de muros e casas. A barca aproou à Ribeira, fez o mestre manobra para encostar ao cais depois de ter arriado a vela, e os remadores levantaram num só movimento os remos do lado da atracação, os do outro lado harpejaram a amparar, mais um toque no leme, um cabo lançado por cima das cabeças, foi como se tivessem juntado as duas margens do rio” (in Memorial do Convento).

Este gesto de Lisboa tem um imenso significado. Pela atenta homenagem a quem ama a cidade: “Fisicamente, habitamos um espaço, mas, sentimentalmente, somos habitados por uma memória. Memória que é a de um espaço e de um tempo, memória no interior da qual vivemos, como uma ilha entre dois mares: um que dizemos passado, outro que dizemos futuro” (in Palavras para uma cidade). E Saramago regressou à cidade que amava, renovando esperanças com ela, mesmo se uma parte dela o tivesse exilado.

Pela força cultural e política da obra do homem e escritor. Uma obra em prol da cidadania. A cidade é espelho de nós próprios, como indivíduos e como colectivo. Mas tem sido colonizada por capitalismos extremos, por tecnicismos corporativos, por consumismos banalisadores de desejos. E ainda vêm tempos mais difíceis, bem se sabe. De novo, histórias de cerco à cidade. Muita cegueira, na nossa caverna. E tão necessária lucidez.

A lucidez, tal como a cidade e a cidadania – e a oliveira –, é trabalho longo e de fundo. Tanto necessita de estratégias de longo prazo como de intimidades quotidianas. Por entre a precariedade laboral, as hipotecas e os hipermercados, os desprezos e as esquizofrenias mediatico-políticas, os cidadãos das cidades futuras serão mais cosmopolitas e mais exigentes. Mais empenhados e dispostos a fazerem o gesto, a dizerem a palavra: “os vivos ainda têm tempo (...) para dizerem a palavra, para fazerem o gesto, Que gesto, que palavra, Não sei, morre-se de não a ter dito, morre-se de não o ter feito” (in O ano da morte de Ricardo Reis).

Para que as cidades sejam mais vivas, justas e criativas. Para que sejam cidades onde se conjuguem diferenças e compromissos, e onde se construam projectos. Para que sejam cidades bem governadas. E para que cada um dos seus lugares possa ser lugar de desejo e de realização. De Liberdade.

“Sabemos muito mais do que julgamos, podemos muito mais do que imaginamos”. Pois “somos todos escritores, só que alguns escrevem e outros não” (in entrevistas).

E pela postura de uma cidade que, assumidamente, defende princípios e valores. Uma cidade verdadeiramente política. Não há política sem cidade. E vice-versa. Cada cidade fará as suas escolhas, por entre um futuro fragmentado, receoso e insustentável, ou um futuro mais inclusivo, plural e cosmopolita. E “Lisboa tem-se transformado nos últimos anos, foi capaz de acordar na consciência dos seus cidadãos o renovo de forças que a arrancou do marasmo em que caíra” (in Palavras para uma cidade). Prossigamos, assim, com o trabalho longo de construir comunidade, com a força e a frescura de uma oliveira.

João Seixas
Geógrafo
In Público, 27 de Junho de 2011


http://www.josesaramago.org/detalle.php?id=1275

publicado por JCM às 13:59 | comentar | favorito
16
Fev 11

mailing-list do 'Cidades pela Retoma'

 

Se desejar inscrever-se na mailing-list do 'Cidades pela Retoma' envie um email para cidadespelaretoma@gmail.com.
Agradecemos a divulgação junto da vossa lista de contactos.  
http://www.facebook.com/CidadespelaRetoma
http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/

 

publicado por JCM às 09:04 | comentar | favorito
15
Fev 11

Simpósio 'A rua de TODOS'

Simpósio 'A rua de TODOS' 15, 16, 17, 18 e 19 de Fevereiro, no MUDE, Rua Augusta, Lisboa

(http://www.aruaenossa.com/simposio.php)

publicado por JCM às 13:30 | comentar | favorito
07
Fev 11

Global City 2.0 (mapping citizenship)


Ver Blogues de Cidades num mapa maior

 

 

 

[AUSTRALIA, CANADA, ISRAEL, SPAIN, UK, GERMANY, USA]

link

 

[BRASIL]

link

 

[PORTUGAL]

link

 

 

 

[en]

The civic project 'No economic recovery without cities [& citizens]' is launching a challenge of creating a global list of 'blogs [or sites] of streets, neighbourhoods, villages or cities’ promoted by citizens or groups of citizens that whish to think collectively about the future of the places they live and/or work.
The initiative is developed under the spirit of '2011 European Year of Volunteering to promote more active citizenship’ (http://europa.eu/volunteering/) and seeks to involve citizens and groups of citizens worldwide.
The provisional list ['2011 global urban blogs map'] can be found here: http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/31893.html [Googlemap].
We appreciate all the help you can give in spreading the idea!

Comments and suggestions to noeconomicrecovery@gmail.com


[pt]
Aproveitando o facto de 2011 ser o ‘ano Europeu do Voluntariado para promover mais cidadania activa’ (http://europa.eu/volunteering/) o movimento ‘Cidades pela Retoma’  (http://www.facebook.com/CidadespelaRetoma) entendeu lançar o desafio de criar uma lista nacional de ‘blogues [ou sites] de ruas, bairros, vilas ou cidades’.

Esta lista não pretende ser mais do que uma sistematização dos vários espaços virtuais (blogues ou sites) promovidos por cidadãos e grupos de cidadãos que gostam de pensar de forma colectiva sobre o futuro das suas cidades.

A lista provisória pode ser consultada: http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/30748.html

Os contributos e sugestões de blogues/sites podem ser enviados para cidadespelaretoma@gmail.com.

Agradecemos a colaboração na divulgação desta iniciativa

 


[es]
Aprovechando el hecho de que 2011 es el año del 'voluntariado para promover la ciudadanía activa' (http://europa.eu/volunteering/ ) el movimiento 'Cidades pela Retoma’ (http://www.facebook.com/CidadespelaRetoma) pone en marcha el desafío de crear un mapa geo-refenerciado de 'blogs de calles, barrios, villas o ciudades'.
Esta lista no pretende ser más que un sistema de sistematización de espacios virtuales (blogs o webs) promovidos por ciudadanos y grupos de ciudadanos que aprecien pensar de forma colectiva sobre el futuro de sus ciudades, y quien sabe, una oportunidad de intercambio de experiencias y de aprendizaje común.
El mapa (en construcción) puede consultarse en http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/
Nos gustaría que esta idea colaborativa pudiese llegar a Espana e America Latina. En ese sentido agradecemos todo el apoyo de divulgación.
Agradeciendo de antemano, nos despedimos con los mejores deseos.
Comentarios y sugerencias: noeconomicrecovery@gmail.com

'No economic recovery without cities & citizens' | 'Cidades pela Retoma'
publicado por JCM às 13:40 | comentar | ver comentários (5) | favorito
02
Fev 11

lista de ‘blogues de cidades’ Portugal [em actualização]


Ver 'Global City 2.0' (mapping citizenship) num mapa maior

 

lista de ‘blogues (e sites) de ruas, bairros, vilas ou cidades’

[em actualização]


Esta lista não pretende ser mais do que uma catalogação e sistematização dos vários espaços virtuais (blogues ou sites) promovidos por cidadãos e grupos de cidadãos que gostam de pensar de forma colectiva sobre o futuro das suas cidades (vilas, bairros ou lugares).

Envie o seu comentário ou sugestão de blogue/site para cidadespelaretoma@gmail.com

 

[PORTUGAL]


[Agueda]

Blogue Judeu

http://bloguejudeu.blogspot.com/

 

[Albufeira]

Fórum Albufeira

http://forumalbufeira.blogspot.com/

Rais Parta o Miúdo

http://raispartaomiudo.blogs.sapo.pt/

Passeio dos Tristes

http://passeiodostristes.blogs.sapo.pt/

Albufeira Sempre

http://albufeirasempre.blogs.sapo.pt/

 

[Alvito]

Alvitrando

http://alvitrando.blogs.sapo.pt/

 

[Amadora]

Cidadãos Independentes pela Amadora

http://cipaventeira.wordpress.com

 

[Aveiro]

Amigosd’Avenida

http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/

http://www.facebook.com/amigosdavenida

Plataforma Cidades

http://plataformacidades.blogspot.com/

 

[Beja]

Praça da República

http://www.pracadarepublicaembeja.net/

 

[Braga]

Avenida Central

http://avenidacentral.blogspot.com/

http://www.facebook.com/avenidacentral

 

[Cascais]

Cidadania Cascais

http://cidadaniacsc.blogspot.com/

 

[Chaves]

Chaves, olhares sobre a cidade

http://chaves.blogs.sapo.pt

Chaves Antiga

http://chavesantiga.blogs.sapo.pt/

Blogoflavia

http://hpserra.blogs.sapo.pt/

 

[Covilhã]

Holly Wool

http://hollywool.blogspot.com

 

[Évora]

Grupo Pró-Évora

http://www.evora.net/proevora/

Mais Évora

http://maisevora.blogspot.com/

 

[Faro]

Associação Faro 1540

http://www.faro1540.org/

http://www.facebook.com/pages/Faro-1540/131414876899882

http://www.facebook.com/faro1540

A Defesa de Faro

http://adefesadefaro.blogspot.com/

http://www.facebook.com/profile.php?id=100000136798471

Faro Para a Coisa

http://faroparaacoisa.blogspot.com/

 

[Guarda]

Beira Medieval

http://beiramedieval.blogspot.com

 

[Guimarães]

Café Toural

http://cafetoural.blogspot.com

Manifesto Verde

http://manifestoverde.wordpress.com

Colina Sagrada

http://colinasagrada.blogspot.com

 

[Idanha-Nova]

Aldeia de Santa Margarida

http://aldeiadesantamargarida.blogs.sapo.pt/

 

[Leiria]

Centro Histórico de Leiria

http://centrohistoricoleiria.blogspot.com/

 

[Lisboa]

Viver Lisboa

http://www.viverlisboa.org/

http://www.facebook.com/pages/Viver-Lisboa/130036160346313

Cidadania LX

http://cidadanialx.blogspot.com/

http://www.facebook.com/profile.php?id=100000122156388

Amigos de Lisboa

http://www.amigosdelisboa.pt/

Baixa Pombalina

http://baixapombalina.no.sapo.pt/

Retalhos de Bem-Fica

http://retalhosdebemfica.blogspot.com/

http://www.facebook.com/pages/Retalhos-de-Bem-Fica/103024537144

SOS Liboa

http://lisboasos.blogspot.com/

http://www.facebook.com/pages/Lisboa-SOS/171824212859134?v=wall

Carmo e a Trindade

http://carmoeatrindade.blogspot.com/

Observatório da Baixa

http://observatoriobaixa.blogspot.com/

Lisboa Sustentável

http://lxsustentavel.com

http://www.facebook.com/lxsustentavel
Bairro da Boavista

http://bairrodaboavista-lisboa.blogspot.com

Comissão Moradores Bairro Azul

www.bairroazul.net

Grupo dos Amigos das Igrejas de S. José dos Carpinteiros

http://grupoamigosigrejasjose.blogspot.com/

http://www.facebook.com/GrupoAmigosIgrejaSaoJose

Grupo dos Amigos da Tapada das Necessidades

http://gatnecessidades.blogspot.com/

Amigos do Botânico

http://amigosdobotanico.blogspot.com/

Mercearia Lisbonense

http://mercearialisbonense.blogspot.com/

Renovar a Mouraria

http://www.renovaramouraria.pt/
Telheiras em transição

http://ecotelheiras.wordpress.com/

Associação de Residentes de Telheiras

http://artelheiras.wordpress.com/

 

[Loulé]

Movimento Apartidário da Cidade de Loulé

http://macloule.blogspot.com/

 

[Mangualde]

Filhos da Terra

http://mangualde.blogspot.com/

 

[Mira]

Mira Pólis

http://www.mirapolis.blogspot.com/

 

[Montemor-o-Novo]

Rede de Cidadania de Montemor-o-Novo

http://redemontemor.blogspot.com/

 

[Oeiras]

Linda a Velha em transição

http://transicaolav.blogspot.com/

 

[Olhão]

Olhão Livre

http://olhaolivre.blogspot.com/

Somos Olhão

http://somosolhao.blogs.sapo.pt/

 

[Oliveira do Bairro - Palhaça]

Palhaça Cívica

http://palhacacivica.blogspot.com/

 

[Paredes]

Paredes em transição

http://paredes-em-transicao.blogspot.com/

 

[Paredes de Coura]

Paredes de Coura - Território com alma

http://paredesdecoura.blogs.sapo.pt/

 

[Portalegre]

Portalegre em transição

http://portalegreemtransicao.org/

 

[Porto]

Associação de Cidadãos do Porto

http://www.acdporto.org/

http://www.facebook.com/pages/ACdP-Associacao-de-Cidadaos-do-Porto/151540304456

Baixa do Porto

http://www.porto.taf.net/dp/

Quinta Cidade

http://quintacidade.com/

http://www.facebook.com/QuintaCidade

Norteamos

http://norteamos.blogspot.com/

O Porto em conversa

http://www.oportoemconversa.com/

http://www.facebook.com/pages/O-Porto-em-Conversa/386422254202

Renovar o Porto

http://renovaroporto.blogspot.com/

A Cidade Deprimente

http://outra-face.blogspot.com/

SSRU

http://ssru.wordpress.com/

Não lugares

http://naolugaresnoporto.blogspot.com/

http://www.facebook.com/naolugaresnoporto

Cidade surpreendente

http://cidadesurpreendente.blogspot.com/

As casas do Porto

http://ascasasdoporto.blogspot.com/

Memória futura

http://www.memoriafutura.org/

Defesa dos Jardins do Palácio

http://defesadopalacio.pegada.net/

Um pé no Porto (e outro no pedal)

http://1penoporto.wordpress.com/

Oporto 3D

http://oporto3d.blogspot.com/

Avenida dos Aliados

http://avenida-dos-aliados-porto.blogspot.com/

Amar o Porto

http://amaroporto2.blogs.sapo.pt/

Manifesto Bolhão

http://manifestobolhao.blogspot.com/

No Bairro do Aleixo

http://nobairrodoaleixo.blogspot.com/

Paranhos

http://paranhos.blogs.sapo.pt/

A vida em fotos

http://portojofotos.blogspot.com/

Porto Street Shooting

http://portostreetshooting.blogspot.com/

 

[Sabugal - Casteleiro]

Viver Casteleiro

http://vivercasteleiro.blogspot.com/

 

[Santo Tirso]

Santo Tirso sem vida

http://www.santotirsosemvida.net/

 

[Sintra]

Sintra em trasição

http://sintraemtransicao.blogspot.com/

 

[Tábua]

Transição Tábua

http://transicaotabua.blogspot.com/

 

[Torres Vedras]

TVedrasZine.net

http://www.tvedraszine.net

 

[Trancoso]

Novos Povoadores

http://www.novospovoadores.pt/

http://www.facebook.com/pages/Novos-Povoadores/348611626957

 

[Viseu]

Barões da Sé

http://baroesdaseviseu.blogspot.com/

http://www.facebook.com/profile.php?id=1714406648

Viseu, Senhora da Beira

http://gamvis.blogspot.com/

 


[nota final]

Envie o seu comentário ou sugestão de blogue/site para cidadespelaretoma@gmail.com


publicado por JCM às 22:55 | comentar | ver comentários (1) | favorito

Cidades pela Retoma - desafio colaborativo

O movimento 'Cidades pela Retoma' completa, por esta altura (seis meses após o seu arranque), a sua primeira fase de lançamento.
Este movimento é uma associação informal e voluntária de cidadãos e grupos de cidadãos e um desafio por uma reflexão colectiva sobre ‘o papel das cidades no nosso futuro comum’, em particular num momento de crise económica e de necessidade de equacionar uma mudança de paradigma (‘transição’).
O projecto surgiu inicialmente na sequência de reflexões que um grupo de cidadãos de Aveiro (Amigosd'Avenida, http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/) tem vindo a desenvolver sobre o futuro da sua cidade e no decorrer de investigação doutoral sobre questões de metodologia em planeamento do território.
Esta iniciativa não tem qualquer intenção comercial ou de procura de protagonismo mediático, sendo desenvolvida a título de mero voluntariado. Pretende-se que esta se afirme como uma experiência de 'inovação social', um ponto de encontro de cidadãos e organizações de cidadãos que reflectem sobre as 'cidades' e de projectos inovadores (‘boas práticas’), para que os seus métodos e resultados possam inspirar outras experiências, aprofundar diálogos, estimular aprendizagens colectivas, no fundo potenciar o papel das ‘cidades (e dos cidadãos) como motores efectivos do desenvolvimento das regiões e do País’.
Para o seu desenvolvimento foram pensados dois conjuntos de instrumentos.
Um primeiro, constituído por diversas plataformas virtuais de encontro:

[página de facebook] http://www.facebook.com/CidadespelaRetoma

[mailing-list] https://groups.google.com/group/cidadespelaretoma

Um segundo, que agrega as cinco iniciativas do 'Cidades pela Retoma':

[Newsletter 'Cidades pela Retoma'] espaço de divulgação das iniciativas cívicas pela retoma (ainda em estudo)

[Mapa ‘Cidade Global 2.0’] mapa georreferenciado de ‘blogues de ruas, bairros, vilas ou cidades’

(http://globalcity.blogs.sapo.pt/ e http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/30748.html )

[‘Rua das Ideias’]  desafio informal para identificar iniciativas ou projectos 'de baixo custo e alto valor acrescentado' que visem contribuir para a animação social ou económica das cidades

(http://ruadasideias.blogs.sapo.pt/ e http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/28650.html)

[‘Think Tank Cívico’ sobre Cidades] repositório de conhecimento (documentos, estudos e investigações) sobre o tema das cidades e suas múltiplas linhas de observação/acção

http://citiescivicthinktank.blogs.sapo.pt/ (ainda em estudo)

[Agenda Local pela Retoma | Workshops Cidades pela Retoma] sessões de debate sobre 'como podem as cidades (e as suas comunidades) organizar-se para responder a este momento de crise económica?'

iniciativas em desenvolvimento: Porto (http://www.acdporto.org/cidades-pela-retoma/); Faro (http://www.faro1540.org/)

Como devem imaginar o projecto precisa de colaboradores e de dinamizadores. Se estiverem interessados em participar em alguma das iniciativas ou em dinamizar a reflexão na vossa cidade por favor enviem um email para cidadespelaretoma@gmail.com.
Caso não tenham oportunidade para dar um contributo solicitamos que remetam este desafio para outros potenciais interessados.


PS.
Na sequência da crónica 'Sinais' de Fernando Alves ('Ruas, bairros, vilas, cidades' http://www.tsf.pt/programas/programa.aspx?content_id=903681) fomos convidados pela TSF (programa 'A semana passada',Fernando Alves e Ricardo Oliveira Duarte) para falar sobre o projecto 'Cidades pela Retoma'.
Gravámos ontem o programa que vai para o ar no próximo sábado (entre as 11h00 e as 12h00, http://www.tsf.pt/programas/programa.aspx?content_id=918294).
Para além do projecto falou-se de blogues de cidades e de intervenção cívica com a participação de Carlos Romão (http://cidadesurpreendente.blogspot.com/) e de Miguel Barbot (http://1penoporto.wordpress.com/http://www.acdporto.org/).
publicado por JCM às 09:00 | comentar | favorito